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Prevenção de perdas garante competitividade no varejo

Foto do escritor: Cristhiano FonsecaCristhiano Fonseca

De acordo com pesquisas de instituições especializadas no varejo, como o Provar da FEA/USP, mais de 50% dos varejistas (a maioria empresas de médio e pequeno porte) não registram suas perdas e, por consequência, não tem ideia do prejuízo que isto representa tanto em relação ao faturamento quanto a competitividade da empresa. Os principais problemas enfrentados pelos varejistas são os furtos internos diretos e indiretos (funcionários) com cerca de 40%; furtos externos (clientes) com 29%; falta de padronização de procedimentos operacionais; falta de controle na entrada e saída de mercadorias, além de ausência de metodologia para realização de inventários consistentes. Mas existem também outras causas de perdas, não menos importantes, como: erros administrativos (11%), quebras operacionais e desperdícios (18%), fraudes e extravios (2%). Diante de tão expressivos índices e cifras, é imprescindível ao setor varejista buscar formas de combater esses problemas. A maioria dos varejistas conhece a necessidade de reduzir perdas, principalmente, em tempos de crescimento econômico, onde o prejuízo costuma caminhar paralelamente ao faturamento, no entanto, devido às limitações financeiras e a falta de conhecimento, acabam combatendo somente os efeitos e não as causas. Para evitar os furtos, por exemplo, instalam câmeras, mas exercem pouco controle sobre estoques, ou protegem os produtos com maior risco de furto (de pequeno tamanho e alto valor), como protetores solares, pilhas alcalinas, escovas de dente, aparelhos eletrônicos, etc. Há ainda o problema com a equipe de colaboradores, que por falta de melhor capacitação, treinamento e envolvimento, muitas vezes não está comprometida com práticas que possam evitar perdas e otimizar resultados da empresa. Com isto, o pequeno varejista perde ainda mais na competitividade em relação às grandes redes varejistas, que conseguem, através de investimentos em tecnologia, implantar programas de prevenção e redução de perdas que geram melhorias operacionais significativas – chegando a obter cerca de 50% de redução de perdas em suas organizações, consequentemente, aumentando seus lucros. Diante deste quadro, o pequeno e médio varejo têm investido cada vez mais para tornar-se competitivo e poder disputar seu lugar no mercado. A mais recente medida são as “Centrais de Prevenção de Perdas” que seguem o mesmo conceito das “Centrais de Compra”, a única diferença é que são voltadas para prevenção dos desperdícios. Nas “Centrais de Compra” um grupo de supermercados médio e pequeno porte fazem suas compras em conjunto para negociar melhores condições de fornecimento junto aos fabricantes, assim aumentam sua competitividade. Já nas “Centrais de Prevenção de Perdas”, o grupo divide o valor do investimento em um programa de redução de perdas, assim, beneficiando-se do conhecimento, das melhores práticas e dos resultados por ele trazidos, como: definição dos indicadores de perdas; aporte de metodologia; melhoria operacional; redesenho de processos e capacitação para formação de Grupos Internos de Prevenção de Perdas. O objetivo é eliminar ou reduzir as causas dos problemas com perdas, estabelecer uma cultura de prevenção de perdas e garantir a manutenção da qualidade nos resultados. Portanto, investir em um Programa de Prevenção e Redução de Perdas não só garante a presença dos pequenos e médios supermercados neste mercado altamente competitivo, mas também reconduz essas empresas ao próprio crescimento. Fonte: http://www.advisernet.com.br/tag/inventarios

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